Aberta na noite de segunda-feira, 16, no Auditório da URI, a XXII Jornada de Estudos Farmacêuticos e a V Jornada de Biomedicina da URI. A programação teve início com um momento cultural, proporcionado pelo Coro da URI. O grupo, composto apenas com vozes femininas, tem a regência do maestro Marcio Buzatto e conta com a participação do pianista Douglas Renan Chapuis.

A abertura solene teve a presença do Diretor-Geral do Câmpus, Paulo Roberto Giollo; da Coordenadora do Curso de Farmácia, Helissara Diefentaeler; do Coordenador do Curso de Biomedicina, Luís Carlos Chicota; e do Coordenador das Jornadas, Alexandre Umpierrez Amaral.

A conferência que marcou a abertura das Jornadas tratou das perspectivas e desafios das Ciências da Saúde na Era da Inteligência Artificial, tema ministrado pelo Farmacêutico, Biomédico e Doutor em Ciências Farmacêuticas, Gustavo Machado das Neves, de Porto Alegre.

Segundo o palestrante, a Inteligência Artificial já está contribuindo e vai beneficiar ainda mais a área da saúde, especialmente no desenvolvimento de fármacos, por meio de novos padrões que proporcionam mais segurança aos produtos. No entanto, afirmou o farmacêutico, “é preciso que haja uma atuação coletiva para que todos os setores ligados à saúde possam ser beneficiados. O que sabemos é que a Inteligência Artificial chegou para qualificar e dar mais segurança, proporcionando tecnologia e velocidade na solução nas mais diversas situações. No entanto, é preciso deixar claro que a decisão humana continuará sendo definitiva, com auxílio desta nova tecnologia”, analisou o palestrante.

Por fim, Gustavo das Neves frisou que “a Inteligência Artificial não veio para ser decisiva, mas contribuir para que tenhamos condições tecnológicas importantes nas tomadas de decisão em favor da sociedade, principalmente na área da saúde”.