Além das conferências promovidas pelo IX Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental e da XXV Semana Alto Uruguai do Meio Ambiente, realizados pelos Cursos de Ciências Biológicas Licenciatura e Bacharelado da URI Erechim, os participantes também tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos por meio de minicursos, que aconteceram na manhã e tarde de quinta-feira, 11.
Dentre os assuntos, foram abordados a diversidade e conservação de borboletas do RS; gestão de recursos hídricos; modelagem de nicho ecológico; manejo e conservação do solo como etapa da gestão ambiental; introdução ao software estatístico R aplicado à Biologia; e princípios básicos de ecologia florestal.
À noite, a programação reservou espaço para discutir um importante tema para a conservação da biodiversidade: as unidades de conservação. De acordo com o biólogo Eduardo Hermes Silva, da Ortus Consultoria, elas são a principal estratégia para conservar a biodiversidade, uma vez que permitem resguardar mostras significativas do patrimônio genético, de biomas e de espécies de determinada região. “O próprio nome representa, dentro de um sistema, uma unidade que, junto com as demais, consegue melhorar a garantia de conservação da biodiversidade, porque uma sozinha, na realidade do sul do Brasil, não consegue. A ideia é que elas se somem para que se consiga preservar da melhor forma”, explicou.
Também estiveram presentes os gestores Rafael Leão, do Parque Estadual Fritz Plaumann, de Concórdia; e Fernando Cassol, do Parque Natural Municipal Teixeira Soares, de Marcelino Ramos, que relataram as experiências dos ambientes enquanto unidades de conservação, considerando que ambos foram criados para preservar mostras de ambientes e passaram por todos os processos fundamentais para uma unidade de conservação funcionar: criação, planejamento, implantação e gestão.