Acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI  participaram de uma atividade prática marcante na disciplina de Projeto Integrador II, conduzida pelo professor Darllan Fabiani da Silva Santos. Com base nos princípios do Desenho Universal, os estudantes da turma 2025, foram convidados a experimentar os desafios enfrentados diariamente por cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e deficientes visuais.

A proposta da atividade foi simples, mas profundamente transformadora: por meio de simulações e dinâmicas em ambientes urbanos e institucionais, os alunos utilizaram cadeiras de rodas, bengalas e vendas para compreender as barreiras físicas e sensoriais que ainda persistem em muitos espaços públicos e privados.

Realizada anualmente, essa vivência tem como objetivo sensibilizar os futuros profissionais para a importância de projetar espaços verdadeiramente inclusivos. Mais do que atender normas técnicas, o Desenho Universal propõe soluções que contemplam a diversidade humana, promovendo autonomia, segurança e dignidade para todos os usuários.

“A empatia é uma ferramenta poderosa no processo de criação arquitetônica. Quando o aluno vivencia as limitações impostas por um ambiente mal planejado, ele passa a projetar com mais responsabilidade e sensibilidade”, destaca o professor Darllan.

A atividade reforça o compromisso da URI com uma formação ética e cidadã, preparando arquitetos que não apenas dominem os aspectos técnicos da profissão, mas que também estejam atentos às demandas sociais e humanas que envolvem o espaço construído.

Ao final da experiência, os estudantes compartilharam reflexões sobre como pequenas mudanças no projeto podem gerar grandes impactos na vida das pessoas. Rampas bem dimensionadas, sinalização tátil, corrimãos, iluminação adequada e circulação livre são apenas alguns dos elementos que, quando pensados com cuidado, tornam os ambientes mais acessíveis e acolhedores.