URI Erechim

Notícias Gerais

Agronomia e Engenharia Agrícola realizam excursão técnica no centro-oeste | | URI Câmpus de Erechim

Agronomia e Engenharia Agrícola realizam excursão técnica no centro-oeste

26/03/2019 - 2038 exibições
   

Com o objetivo de conhecer a realidade do cerrado brasileiro, reforçar parcerias, ampliar horizontes e ver com os próprios olhos uma agricultura altamente tecnificada e de larga escala, acadêmicos dos Cursos de Agronomia e Engenharia Agrícola da URI Erechim excursionaram pelo centro-oeste brasileiro. A viagem, realizada em fevereiro, foi acompanhada pelos professores Amito Teixeira, coordenador do Curso de Agronomia, e o professor Jardes Bragagnolo.
A primeira visita técnica foi realizada na empresa Agro-Sol Sementes, em Campo Verde, Mato Grosso, onde os alunos foram recepcionados pelo proprietário Gladir Tomazelli e seu filho, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Produção, Pedro Tales Tomazelli, e pelo Gerente de Produção Agrícola, Marcos Tomazeli, diplomado da turma 2008 do Curso de Agronomia da URI Erechim.
A empresa realiza análise individual e auxílio na escolha de cultivares de soja mais adequados para cada propriedade. Com uma estrutura completa e moderna, o serviço de tratamento de sementes industrial garante proteção extra a toda tecnologia incorporada à semente no estágio inicial da planta.
A visita foi muito proveitosa para os alunos que puderam conhecer vários detalhes de uma empresa moderna em produção de sementes, localizada estrategicamente no centro-oeste.
Os acadêmicos também conhecerem o Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), que realiza pesquisas, desenvolvimento e difusão de novas tecnologias para os produtores. O Campo Experimental do IMA está localizado em Primavera do Leste (210 Km de Cuiabá), onde estão alocados todos os pesquisadores e laboratórios.
Com a finalidade de dar sustentabilidade ao sistema de produção dos cotonicultores de Mato Grosso, o IMAmt possui um Programa de Melhoramento Genético de Oleaginosas, com as culturas de mamona, cártamo e gergelim que funcionam como opções para uma safrinha tardia e têm como um dos diferenciais o produto final: o óleo.
Na visita os alunos assistiram à palestra sobre o manejo da cultura do algodão, com o pesquisador Idimar Leoni, e conheceram as máquinas e equipamentos usados para a implantação dos experimentos e visitaram a área experimental do Instituto.
A visita foi muito importante, pois proporcionou conhecer detalhes da cultura do algodão, desenvolvida apenas em regiões de clima quente. O IMA possui um programa de estágios e disponibilizou vagas para os alunos do Curso de Agronomia.
Outra visita aconteceu na empresa AGROLAB, em Primavera do Leste, ainda no Mato Grosso, que conduz trabalhos em casa de vegetação, realizando screening de materiais para nematóides e doenças em condições controladas para as principais culturas. Os alunos conheceram a área experimental que possui 50 ha para o desenvolvimento de trabalhos com as culturas de soja, milho, algodão, feijão e coberturas de solo.
Conta com um dos laboratórios mais completos do estado de Mato Grosso com equipamentos de última geração e equipe técnica (Agrônomos, Biólogos e Tecnólogos) treinada nas melhores instituições do país.
A visita foi muito proveitosa, pois segundo a Engenheira Agrônoma Tatiane Zambiazi, Sócia-proprietária, Mestre em Nematologia, que conduziu a visitação, há muitas oportunidades de estágio e trabalho no Mato Grosso em diversas áreas, além de estágios e treinamentos nas áreas de atuação na própria empresa.
Os integrantes da viagem também estiveram na fazenda da empresa ATTO Adriana Sementes, em Alto do Garças, também em Mato Grosso, referência na produção de sementes de soja e milheto. Os diferenciais da empresa são levar tecnologias e serviços que facilitem o trabalho, proporcionem segurança e aumentem a renda dos clientes, buscando atendê-los por inteiro.
Recepcionados por vários profissionais da empresa, dentre eles os Engenheiros Agrônomos José Antonio Matielo, Diretor Comercial Sul e Sudeste, a ATTO impressionou os alunos que conheceram a maior produtora de sementes do Brasil, instalada em numa região onde o clima e altitude são considerados ideais para a produção de sementes.
Na cidade de Costa Rica, já no Mato Grosso do Sul, os alunos conheceram a Fazenda Planalto, da SLC Agrícola, uma empresa produtora de commodities agrícolas, focada na produção de algodão, soja e milho. São 16 unidades de produção estrategicamente localizadas em 6 estados brasileiros que totalizaram, no ano-safra 2017/2018, 404.479 hectares.
O modelo de negócio é baseado em um sistema de produção moderno, com alta escala, padronização das unidades de produção, tecnologia de ponta, controle rigoroso dos custos e responsabilidade socioambiental.
A visita foi conduzida pelo Coordenador de Produção, Engenheiro Agrônomo Juliano Signor, e pelo gerente Doglas Broetto, onde os alunos conheceram a algodoeira onde o algodão em caroço, após colhido, é beneficiado para que seja feita a separação entre a pluma - principal produto - e o caroço de algodão - rico em proteína e óleo, o que o faz uma importante fonte de alimento em nível mundial. Também conhecerem todas as máquinas utilizadas nas diversas culturas praticadas na fazenda.
A viagem de estudos encerrou na Embrapa Gado de Corte, localizada em Campo Grande, uma unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que mantém cooperação técnica com todo o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA) e com instituições da Europa, América do Norte, Japão, Austrália e, especialmente, América do Sul.
O centro estabelece uma integração na área de ensino com instituições de formação superior e escolas agrotécnicas, interagindo também com organizações e entidades diretamente ligadas ao setor agropecuário.
Os alunos foram recepcionados pela Chefe de Transferência de Tecnologia, Thaís Basso Amaral. Logo após, a pesquisadora Lucimara Chiari fez uma apresentação sobre o programa de estágios da unidade, ressaltando a disponibilidade de estágios para acadêmicos do Curso de Agronomia. Por fim, o pesquisador Haroldo Pires de Queiroz conduziu o grupo até uma área experimental onde mostrou um banco de inúmeras espécies de forrageiras tropicais que são pesquisadas e melhoradas geneticamente pela EMBRAPA.

 

Ver mais notícias