Uma viagem de estudos sempre carrega consigo a oportunidade de aprendizado além das salas de aula, proporcionando um contato direto com o contexto urbano e arquitetônico de diferentes regiões. Foi com esse objetivo que os alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI (turma 2022), participaram de uma enriquecedora visita técnica às cidades de Curitiba, Morretes e Antonina, no estado do Paraná. A iniciativa fez parte da disciplina do Projeto Integrador VII - Visitas Técnicas de Estudos, ministrada pela professora Kelly Pavan.
Curitiba: Entre a Inovação e a Cultura
A jornada teve início na vibrante capital do estado, Curitiba, cidade reconhecida por suas soluções urbanísticas inovadoras e sua rica cena cultural. Entre os destaques da visita esteve a Ópera de Arame, um dos cartões-postais da cidade, cuja estrutura metálica e integrada à natureza encanta os visitantes. A experiência seguiu no Museu Oscar Niemeyer, também conhecido como “Museu do Olho”, que reúne importantes exposições de arte e arquitetura, reverenciando um dos maiores nomes da arquitetura mundial. Para completar, o grupo conheceu o famoso Jardim Botânico de Curitiba, com sua icônica estufa inspirada na arquitetura francesa, além de seus jardins geométricos e espaços de contemplação.
Morretes: História e Tradição
Após explorar a capital, a viagem seguiu rumo a Morretes, uma charmosa cidade histórica conhecida por sua arquitetura colonial e pelo tradicional barreado, prato típico da região. Caminhar por suas ruas de pedra, admirar as construções centenárias e entender a integração entre passado e presente foram aspectos fundamentais dessa parte do estudo. A relação entre preservação e desenvolvimento urbano se mostrou um tema relevante, especialmente no contexto de cidades turísticas que valorizam seu patrimônio.
Antonina: Encerramento com Paisagens Memoráveis
O último destino foi Antonina, uma cidade que mescla a tranquilidade do litoral paranaense com sua marcante identidade histórica. A arquitetura local reflete influências da colonização portuguesa, compondo um cenário perfeito para reflexões sobre o impacto do tempo na construção urbana. Além disso, sua orla e paisagens naturais complementaram a experiência vivida pelos estudantes, proporcionando um encerramento inspirador para a visita.
A viagem, que ampliou o conhecimento técnico dos estudantes sobre arquitetura e urbanismo, também reforçou a importância da experiência imersiva na formação profissional. O contato com diferentes contextos urbanos permite compreender desafios reais e propor soluções inovadoras para o futuro das cidades brasileiras.
Para a professora da disciplina, Kelly Pavan, esse tipo de atividade evidencia que o aprendizado vai muito além dos livros, pois cada cidade tem sua própria história para contar – basta caminhar por suas ruas e observar com atenção.