DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Disciplina: FISIOTERAPIA EM UROGINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Código: 40-846 Carga Horária: 60 h (Teórica: 30) (Prática: 30) Número de Créditos: 4 Pré-requisitos: 40-827; 40-826
Ementa: Clínica e fisiopatologia das principais disfunções em uroginecologia e obstetrícia. Intervenção fisioterapêutica (avaliação, prevenção e reabilitação).
Objetivo Geral: Promover o entendimento de conceitos relacionados à uroginecologia e obstetrícia juntamente com a intervenção da fisioterapia.
Objetivos Específicos: Espera-se que ao final do semestre os acadêmicos estejam aptos às seguintes habilidades e competências: Conhecer as patologias uroginecológicas e associar à intervenção fisioterapêutica. Dominar as alterações obstétricas e associar à intervenção fisioterapêutica. Conhecer as possibilidades de acompanhamento e intervenção fisioterapêutica na obstetrícia nas principais cirurgias de disfunções uroginecológicas incidentes nos diversos ciclos da vida da mulher e do homem. Elaborar métodos e técnicas fisioterápicas adequadas à intervenção de cada caso específico. Aprender a avaliar e elaborar o plano de tratamento (promoção, prevenção e reabilitação).
Conteúdos Curriculares: 1. Fisioterapia na assistência à saúde feminina, masculina e infantil referente a distúrbios urológicos, ginecológicos e sexuais
2. Fisioterapia na gravidez, durante o parto e no pós-parto: Avaliação, objetivos, planejamento do tratamento e da educação para a saúde durante a gravidez, parto e no pós-parto Assistência fisioterapêutica na gravidez normal e de alto risco, no parto e no pós-parto.
3. Fisioterapia em uroginecologia Avaliação, objetivos e tratamento fisioterapêutico nos estados uroginecológicos mais comuns da criança, mulher e do homem (incontinência urinária masculina e feminina; incontinência fecal masculina e feminina; enurese infantil; distúrbios sexuais femininos) Técnicas de intervenção fisioterapêutica nos estados uroginecológicos (cinesioterapia, biofeedback, eletroestimulação, terapia comportamental)
4. Planejamento e execução de programas de assistência fisioterapêutica à saúde da mulher e do homem
5. Aplicabilidade dos conhecimentos teóricos na atuação clínica prática
Metodologia: A disciplina será desenvolvida a partir de aulas teóricas, expositivas dialogadas, utilizando-se de recursos multimídia para esta abordagem. Os alunos serão convidados a discutir e analisar conceitos e conteúdos, sempre visando à participação em aula para construção do seu aprendizado. A disciplina utiliza-se de artigos e casos clínicos onde será realizada a leitura dos mesmos podendo relacionar a avaliação com o tratamento fisioterapêutico, em duplas e após a discussão em forma de mesa redonda para o grande grupo. Os alunos terão aulas práticas (turma dividida em dois grupos) com avaliação e atendimentos a um paciente, em dupla, durante o semestre, onde após 10 atendimentos serão feitos rodízios dos pacientes e alunos para que os alunos tenham mais casos clínicos para discutir e intervir. A dupla deverá preencher a ficha de avaliação, após cada atendimento, realizar a evolução do que foi realizado na sessão, com o visto do professor e entregar um plano de tratamento que deve constar diagnóstico clínico e fisioterapêutico e tratamento proposto para este paciente, ao inicio e final de cada sessão. Os atendimentos serão realizados na clínica escola de Fisioterapia. Será realizado trabalho avaliativo do caso clínico de um paciente que esteve em atendimento, onde a dupla irá apresentar ao grande grupo o diagnóstico clínico, fisioterapêutico, objetivos, e a intervenção fisioterapêutica realizada com este paciente durante 10 sessões, também deverá ser entregue o trabalho escrito em forma de artigo.
Avaliação: A avaliação dos alunos ocorre de maneira individual através de duas provas teóricas, participação em aulas teóricas, mesa redonda, apresentação oral dos artigos, apresentação dos trabalhos, avaliando principalmente o domínio e interesse nas discussões. Para a apresentação do caso clínico do paciente juntamente com o artigo, a avaliação terá como critérios principais: domínio da proposta apresentada pela dupla, qualidade da apresentação (de acordo com a opção escolhida pela dupla), linguagem e relação interpessoal (apresentador/público) e domínio de intervenção fisioterapêutica realizada. Nas aulas práticas, será avaliado: conhecimentos específicos onde consta domínio teórico científico, realização de avaliações, métodos/técnicas, interpretações das instruções e criatividade. Habilidades como segurança, ritmo de trabalho, precisão nos procedimentos e condutas como pontualidade, assiduidade, responsabilidade, postura profissional, cuidados com os materiais, participação e higiene. A participação nas discussões e tarefas propiciadas pelo professor contará pontos. |
Bibliografia Básica: BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. MARQUES, Andréa de Andrade; SILVA, Marcela Ponzio e; AMARAL, Maria Teresa Pace do (Org.). Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. São Paulo: Roca, 2011. MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2. ed., rev. e ampl. Barueri: Manole, 2009.
Bibliografia Complementar: AMARO, João Luiz (Coord.). Reabilitação do assoalho pélvico: nas disfunções urinárias e anorretais. São Paulo: Segmento, 2005. BENT, Alfred E; ARAÚJO, Cláudia Lúcia Caetano de (Trad.). Ostergard, uroginecologia e disfunções do assoalho pélvico. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. CHIARAPA, Telma Regina; PEREZ CACHO, Doriane; ALVES, Adria Fabiola Deiss. Incontinência urinária feminina: assistência fisioterapêutica e multidisciplinar. São Paulo: Médica Paulista, 2007. ETIENNE, Mara de Abreu; WAITMAN, Michelle Cristina. Disfunções sexuais femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2006. TRUZZI; BRUSCHINI, H.; SROUGI, M. Distúrbios Urológicos na Gravidez. São Paulo: Manole, 2006. |