Departamento de Ciências Sociais Aplicadas Disciplina: Associativismo e Cooperativismo Código: 60-1002 Carga Horária: 40h (Teórica: 30h) (Prática: 10h) Créditos: 02
Ementa A compreensão dos momentos sociais coletivos do homem, em especial da população rural, sua evolução e desdobramento, especialmente o associativismo e cooperativismo.
Objetivos A disciplina visa orientar o futuro profissional sobre seu papel como agente de intervenção sócio-econômica na realidade agrícola do país, especialmente através do associativismo e cooperativismo. Buscando-se atender estas competências e habilidades alguns objetivos específicos são delineados: - Assessorar e coordenar processos associativos e cooperativos - Conhecer e estudar as diversas formas de Associação e Cooperação, seus benefícios e restrições. - Proporcionar o entendimento da importância das organizações associativas e cooperativas como principal fonte de organização do segmento rural.
Conteúdos Curriculares UNIDADE DE ENSINO 1 - Associativismo. 1.1. Evolução social do ser humano. 1.2. Formas de relacionamento geram grupos e sociedade. 1.3. Conceito, finalidades e características das associações. 1.4. Os órgãos governamentais e suas ações. 1.5. As organizações representativas do setor rural e suas funções. 1.6. Gênese do Associativismo. 1.7. Federação das Associações. 1.8. Associação Rio-Grandense de Agricultores. 1.9. As Assembleias Gerais da Associação Rio-Grandense de Agricultores o significado da Associação Rio-Grandense dos Agricultores.
UNIDADE DE ENSINO 2. - Cooperativismo. 2.1. Origem, conceito, doutrina e princípios cooperativistas. 2.2. Legislação. 2.3. Tipos de cooperativas. 2.4. Ramos de atividades. 2.5. Contabilidade e administração das cooperativas. 2.6. Formas de cooperação e gestão. 2.7. Diferenças entre cooperativas e outras instituições afins. 2.8. Estrutura do cooperativismo brasileiro. 2.9. Cooperativas na prática.
Metodologia Visando desenvolver competências técnicas, cognitivas e comportamentais nos alunos, as aulas, de forma variada, terão como metodologias: a tradicional (expositivo-dialogadas com estudos dirigidos), a ativa e a sócio-interacionista (professor como mediador de atividades em que os alunos trabalham em equipes e interagem com a comunidade universitária). No intuito de desenvolver as competências inerentes a disciplina, serão utilizados recursos de multimídia como projetores de imagem e vídeo, computador (internet, planilhas eletrônicas, software de simulação), laboratórios diversos, sala de aula, biblioteca física e virtual (visando pesquisas individuais e em equipe). Os alunos desenvolverão Trabalhos Discente Efetivos no total de 10h, que poderão ser, conforme a necessidade, estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de problemas, lista de exercícios, produção de vídeos, modelagem e protótipos. A fixação dos conteúdos será por meio de resolução de exercícios e problemas, estudos de caso, atividades de laboratório e relatórios.
Avaliação A avaliação da disciplina se propõe a verificar se as competências propostas neste plano de ensino foram desenvolvidas pelo acadêmico, por meio dos seguintes instrumentos de avaliação: provas escritas (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); Trabalhos Discentes Efetivos valendo 20% da nota final (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); relatórios de experimentos de laboratório e de outras atividades práticas (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais), e avaliação das atividades de aulas com metodologia diferenciada (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais). As aulas com utilização de metodologia ativa terão, especialmente, mas não exclusivamente, avaliação contínua, ou seja, avaliação constante do desempenho técnico, cognitivo e comportamental dos alunos para possíveis redirecionamentos metodológico/educativos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATALHA, Mário Otávio (Org.) et al. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 2 v. BENECKE, Dieter W. Cooperação e desenvolvimento: o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento econômico nos países do terceiro mundo. Porto Alegre: Coojornal, 1980. PIRAN, Nédio. Agricultura familiar: lutas e perspectivas no Alto Uruguai. Erechim: EdiFAPES, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, Alvido. Auditoria externa aplicada às sociedades cooperativas: aspectos patrimoniais, formais e sociais. São Paulo: IOB, 2004. GEDIEL, José Antônio (Org.). Os caminhos do cooperativismo. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. LAUSCHNER, Roque. Agribusiness, cooperativa e produtor rural. 2. ed. São Leopoldo, RS: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 1995. RECH, Daniel. Cooperativas: uma alternativa de organização popular. Rio de Janeiro: FASE, 2000.
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