Departamento de Ciências Agrárias Disciplina: Controle de Plantas Invasoras B Código: 50-514 Carga Horária: 40h (Teórica: 30h) (Prática: 10h) Créditos: 2
EMENTA Estudo das principais plantas infestantes nas culturas agrícolas. Sistemas de controle, herbicidologia, modo de ação, manejo nas principais culturas, avaliação dos efeitos de herbicidas.
OBJETIVOS A disciplina visa disponibilizar ao profissional de Agronomia conhecimentos sobre as plantas invasoras e seus impactos sobre as culturas agrícolas; Identificar os prejuízos causados e os diferentes métodos e recursos para o controle e manejo das mesmas. Buscando-se atender estas competências e habilidades alguns objetivos específicos são delineados: - Desenvolver manejos para minimizar perdas na lavoura;- Desenvolver manejos para evitar a sobrevivência de pragas e doenças;- Desenvolver manejos para otimizar a colheita;- Desenvolver manejos para impedir o aumento da infestação;- Desenvolver manejos para aumentar a produtividade, a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.
CONTEÚDOS CURRICULARES: 1. Planta invasora. 1.1 Conceitos, importância, origem e evolução. 1.2 Prejuízos causados. 1.3 Espécies invasoras mais importantes. 1.4 Interferência das plantas invasoras nas culturas. 2. Alelopatia. 2.1 Conceito e importância. 2.2 Mecanismos de ação dos inibidores vegetais. 3. Sistemas de controle de plantas invasoras. 3.1 Métodos preventivos de controle. 3.2 Erradicação e métodos de proteção às culturas agrícolas. 3.3 Controle integrado. 4. Herbicidologia. 4.1 Conceito e classificação dos herbicidas. 4.2 Formulação, misturas e interações dos herbicidas. 4.3 Fatores que influem na eficiência dos herbicidas. 4.4 Grupos de herbicidas. 5. Herbicidas no solo. 5.1 Difusão, adsorção, lixiviação, volatilização e degradação. 6. Herbicidas nas plantas. 6.1 Absorção, translocação, metabolismo e seletividade. 7. Controle químico de plantas invasoras. 7.1 Em culturas anuais e perenes. 7.2 Em pastagens, olericultura e semeadura direta.
METODOLOGIA Visando desenvolver competências técnicas, cognitivas e comportamentais nos alunos, as aulas, de forma variada, terão como metodologias: a tradicional (expositivo-dialogadas com estudos dirigidos), a ativa e a sócio-interacionista (professor como mediador de atividades em que os alunos trabalham em equipes e interagem com a comunidade universitária). No intuito de desenvolver as competências inerentes a disciplina, serão utilizados recursos de multimídia como projetores de imagem e vídeo, computador (internet, planilhas eletrônicas, software de simulação), laboratórios diversos, área experimental, sala de aula, biblioteca física e virtual (visando pesquisas individuais e em equipe). Os alunos desenvolverão Trabalhos Discente Efetivos no total de 20h, que poderão ser, conforme a necessidade, estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de problemas, lista de exercícios, produção de vídeos, modelagem e protótipos. A fixação dos conteúdos será por meio de resolução de exercícios e problemas, estudos de caso, atividades de laboratório e relatórios.
AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina se propõe a verificar se as competências propostas foram desenvolvidas pelo acadêmico, por meio dos seguintes instrumentos de avaliação: provas escritas (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); Trabalhos Discentes Efetivos valendo 20% da média final da disciplina; relatórios de experimentos de laboratório e de outras atividades práticas (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais), e avaliação das atividades de aulas com metodologia diferenciada (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais). As aulas com utilização de metodologia ativa terão, especialmente, mas não exclusivamente, avaliação contínua, ou seja, avaliação constante do desempenho técnico, cognitivo e comportamental dos alunos para possíveis redirecionamentos metodológico/educativos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONQUERO, A.P.. Aspectos da biologia e manejo das plantas daninhas. São Carlos. RIMA Editora, 2014. ZAMBOLIM, L.; DA SILVA, A. A.; PICANÇO, M.C. O que os engenheiros agrônomos devem saber para orientar o uso de produtos fitossanitários. 4º Ed. Rev. e Ampliada. Viçosa, MG, 2014. ANDREI, E. Compêndio de Defensivos Agrícolas. São Paulo: Andrei, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GELMINI, Gérson Augusto. Herbicidas: indicações básicas. Campinas, SP: Fundação Cargill, 1988. PRIMAVESI, Ana. Agricultura sustentável: manual do produtor rural. São Paulo: Nobel, 1992. VARGAS, Leandro; ROMAN, Erivelton Scherer (Org.). Manual de manejo e controle de plantas daninhas. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2008. VIDAL, Ribas; PORTUGAL, João; SKORA NETO, Francisco (Org.). Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 2010. VIDAL, Ribas; PORTUGAL, João; SKORA NETO, Francisco (Org.). Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 2010. XII. LORENZI, Harri. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e convencional. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000. LORENZI, Harri. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000.
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