Departamento de Ciências Agrárias Disciplina: Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal Código: 50-464 Carga Horária: 40 h (Teórica: 30h) (Prática: 10h) Créditos: 2
EMENTA Enologia. Obtenção de Outras Bebidas Fermentadas: Champanhe. Cerveja. Obtenção de Bebidas Fermento-Destiladas. Elaboração de Conservas Vegetais. Elaiotecnia. Matéria-Prima para Obtenção de Derivados de Cereais. Sanitização e Controle de Qualidade de Produtos de Origem Vegetal.
OBJETIVOS A disciplina visa proporcionar ao aluno do Curso de Agronomia o conhecimento necessário para a sua formação a respeito da tecnologia de produtos de origem vegetal. Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de atingir total ou parcialmente as seguintes competências e habilidades: Descrever matérias-primas de origem vegetal, identificar e analisar os principais processos de produção, beneficiamento e conservação utilizados na industrialização de diferentes produtos de origem vegetal. Compreender e avaliar os fatores que influenciam na aplicação de métodos e técnicas desde a seleção da matéria-prima, processamento, preservação, embalagem, transporte, armazenamento, distribuição e orientação no consumo. CONTEÚDOS CURRICULARES UNIDADE DE ENSINO 1 - ENOLOGIA. 1.1 - Histórico. 1.2 - Conceito. 1.3 - Matéria-prima. 1.4 - Processo de maturação. 1.5 - Obtenção do mosto e suco da uva. 1.6 - Correções do mosto. 1.7 - Fermentação alcoólica. 1.7.1 - Vinificação em tinto. 1.7.2 - Vinificação em "rosé". 1.7.3 - Vinificação em branco. 1.8 - Conservação do vinho. 1.9 - Envelhecimento do vinho.
UNIDADE DE ENSINO 2 - OBTENÇÃO DE OUTRAS BEBIDAS FERMENTADAS 2.1 - Champanhe. 2.2 - Cerveja.
UNIDADE DE ENSINO 3 - OBTENÇÃO DE BEBIDAS FERMENTO-DESTILADAS. 3.1 - Conhaque. 3.2 - Caninha. UNIDADE DE ENSINO 4 - ELABORAÇÃO DE CONSERVAS VEGETAIS. 4.1 - Matéria-prima. 4.2 - Processamento. 4.3 - Conservação. 4.4 - Embalagem.
UNIDADE DE ENSINO 5 - ELAIOTECNIA. 5.1 - Conceito. 5.2 - Matéria-prima. 5.2.1 - Composição. 5.2.2 - Propriedades. 5.2.3 - Classificação. 5.2.4 - Colheita. 5.2.5 - Beneficiamento. 5.3 - Obtenção de óleo bruto. 5.3.1 - Prensagem. 5.3.2 - Solventes. 5.4 - Purificação. 5.5 - Refinação. 5.6 - Subprodutos. 5.7 - Conservação: aditivos químicos.
UNIDADE DE ENSINO 6 - MATÉRIA-PRIMA PARA OBTENÇÃO DE DERIVADOS DE CEREAIS. 6.1 - Generalidades sobre grãos. 6.1.1 - Colheita. 6.1.2 - Secagem. 6.1.3 - Armazenamento. 6.2 - Trigo. 6.2.1 - Características. 6.2.2 - Composição do grão. 6.2.3 - Obtenção da farinha. 6.2.4 - Panificação. 6.3 - Milho. 6.3.1 - Características. 6.3.2 - Composição do grão. 6.3.3 - Obtenção do óleo. 6.3.4 - Obtenção do amido. 6.4 - Arroz. 6.4.1 - Características. 6.4.2 - Composição do grão. 6.4.3 - Classificação. 6.4.4 - Obtenção do óleo. 6.4.5 - Beneficiamento do grão.
UNIDADE DE ENSINO 7 - SANITIZAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL. 7.1 - Enologia. 7.2 - Conservas vegetais. 7.3 - Elaiotecnia. 7.4 - Cereais e derivados.
METODOLOGIA Visando desenvolver competências técnicas, cognitivas e comportamentais nos alunos, as aulas, de forma variada, terão como metodologias: a tradicional (expositivo-dialogadas com estudos dirigidos), a ativa e a sócio-interacionista (professor como mediador de atividades em que os alunos trabalham em equipes e interagem com a comunidade universitária). No intuito de desenvolver as competências inerentes a disciplina, serão utilizados recursos de multimídia como projetores de imagem e vídeo, computador (internet, planilhas eletrônicas, software de simulação), laboratórios de Física e Química do solo, sala de aula, biblioteca física e virtual (visando pesquisas individuais e em equipe). Os alunos desenvolverão Trabalhos Discentes Efetivos no total de 10h, que poderão ser, conforme a necessidade, estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de problemas, lista de exercícios, produção de vídeos, modelagem e protótipos. A fixação dos conteúdos será por meio de resolução de exercícios e problemas, provas, estudos de caso, atividades de laboratório e relatórios.
AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina se propõe a verificar se as competências propostas neste plano de ensino foram desenvolvidas pelo acadêmico, por meio dos seguintes instrumentos de avaliação: provas escritas (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); Trabalhos Discentes Efetivos valendo 20% da nota final (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); relatórios de experimentos de laboratório e de outras atividades práticas (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais), e avaliação das atividades de aulas com metodologia diferenciada (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais).
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, F. Manual do armazenista. 2. ed. Viçosa: Imprensa Universitária, 1989. LORINE, I.; MIIKE, L. H.; SCUSSEL, V. M. Armazenagem de grãos. Campinas: IBG, 2002. WEBER, Érico Aquino. Excelência em beneficiamento e armazenagem de grãos. Canoas: Salles, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, F. de A. C.; Hara, T.; Cavalcanti, M. E. R. M. M. Armazenamento de grãos e sementes nas propriedades rurais. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Agronômica, 26, Campina Grande, 1997. Anais. Campina Grande: SBEA, 1997. CARVALHO, Nelson Moreira de. Sementes: Ciência, tecnologia e produção. 4 ed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. MILMAN, M. J. Equipamentos para pré-processamento de grãos. Pelotas: EGUFPel, 2002. SILVA, J. S. Secagem e armazenagem de produtos agrícolas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. WEBER, Érico. Armazenagem Agrícola. Guaíba–RS: Editora Agropecuária, 2001.
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