Plano de Ensino

Agronomia

Página do Curso

Plano de Ensino | URI Câmpus de Erechim

PLANO DE ENSINO

Departamento de Ciências Agrárias

Disciplina: Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins A

Código: 50-435

Carga Horária: 40 h  (Teórica: 30h)  (Prática: 10h)

Créditos: 2

 

Ementa

Descrição sobre paisagismo brasileiro, elementos da paisagem, técnicas e estilos. Principais itens que devem constar em um projeto paisagístico. Técnicas de produção de flores, folhagens, arvores e arbustos. Classificação das espécies a serem usadas nos jardins, espécies usadas para decoração em vasos e espécies de corte. Preparo de substratos para vasos e jardins. Importância do agrônomo no setor de produção de flores e paisagismo.

 

Objetivos

A disciplina visa orientar o futuro profissional sobre sua atuação no setor de produção flores, projetos e implantação de jardins. Destacando sua bagagem de conhecimentos técnicos proncipalmente nas áreas de fisiologia, botânica, manejo e adubação do solo. Exercer a profissão de engenheiro agrônomo neste setor e preencher uma lacuna hoje ocupada por profissionais sem conhecimento técnico necessário. Desenvolver as habilidades de paisagista com propriedade de conhecimento e aptidões para o assessoramento técnico em produção de flores tanto em vasos como de corte.

Buscando atender estas competências e habilidades alguns objetivos específicos são delineados:

- Proporcionar ao estudante o desenvolvimento do conhecimento na área de produção de flores de vasos e corte.

 

Conteúdos Curriculares

UNIDADE 1 - CONCEITUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO MICRO E MACROPAISAGISTA.

1.1 - Jardins residenciais.

1.2 – Jardins públicos/praças/ parquinhos/

1.3 – Arborização urbana

1.4 - Parques.

1.5 - Unidades de conservação.

 

UNIDADE 2 - ESPÉCIES VEGETAIS USADAS NO PAISAGISMO.

2.1 - Relações ambientais e culturais, resgate do patrimônio botânico das comunidades

2.2 - Características fisiológicas da planta, aspectos ornamentais: flores, folhas e frutos

2.2.1 - Espécies arbóreas.

2.2.2 - Espécies arbustivas.

2.2.3 - Forrações.

 

UNIDADE 3 - PROJETO PAISAGÍSTICO.

3.1 - Anteprojeto.

3.1.1 - Levantamento da área.

3.1.2 - Definição de escala e graficações.

3.1.3 - Determinação da linha.

3.1.4 - Determinação do sistema de circulação.

3.1.5 - Determinação dos elementos arquitetônicos.

3.1.6 - Determinação do plano de massas.

3.2 - Projeto definitivo

3.3 - Memorial Descritivo.

 

UNIDADE 4 - ASPECTOS ECONÔMICOS DA FLORICULTURA.

4.1 - Espécies mais produzidas, situação mundial, nacional, estadual e regional, custos de produção, comercialização, entraves e perspectivas.

 

UNIDADE 5 - AMBIENTES DE PRODUÇÃO.

5.1 - Análise dos fatores que determinam a escolha do ambiente (protegido ou não) para as espécies e caracterização ambientes protegidos em uso na floricultura.

 

UNIDADE 6- SUBSTRATOS E CONDICIONAMENTO DA FLORICULTURA ENVASADA.

6.1 - Reconhecimento de diferentes substratos e análise das propriedades requeridas para a produção de diferentes espécies.

 

UNIDADE 7 - TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE FLORES DE CORTE.

7.1 - Espécies de propagação vegetativa (rosas, gladíolo, agapantos  , heras, latifólia, aspargos)

7.2 - Espécies multiplicadas por sementes (lisiantus, boca de leão, tagetes, girassol).

 

UNIDADE 8 - PRODUÇÃO DE FLORES E PLANTAS ENVASADAS.

8.1- Produção de cactos e suculentas, calanchoe, pimentas e gérberas).

8.2- Produção de forrações de flores de folhagem.

 

Metodologia

Visando desenvolver competências técnicas, cognitivas e comportamentais nos estudantes, as aulas, de forma variada, terão como metodologias: a tradicional (expositivo-dialogadas com estudos dirigidos), a ativa, a sócio interacionista (professor como mediador das atividades em que os estudantes trabalham em equipes e interagem com a comunidade onde convivem), aulas práticas, visitas técnicas com relatórios. Buscando conectar o estudante com a realidade de diferentes aspectos do assunto abordado serão utilizados recursos de multimídia, internet, biblioteca física e virtual (para pesquisas individuais e grupos), serão instigados a realizarem entrevistas didáticas com proprietários de jardins adultos, levantamento de dados sobre comercialização de flores no comercio local.

 

Avaliação

A avaliação da disciplina se propõe a verificar se as competências propostas neste plano de ensino foram alcançadas pelo acadêmico, por meio dos seguintes instrumentos de avaliação: provas escritas (avaliação de competências técnicas e cognitivas) ; trabalhos discentes efetivos valendo 20% da nota final da disciplina, relatórios de viagens técnicas e outras atividades práticas (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais), e avaliação das atividades de aula com metodologia diferenciada (avalição de competências técnicas, cognitivas e comportamentais). As aulas com utilização de metodologia ativa terão avaliação continua voltada para o desempenho técnico, cognitivo e comportamental dos estudantes para possíveis redirecionamento metodológico /educativo.

 

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KAMPF, A. N. Produção comercial de plantas ornamentais. 2. ed. Porto Alegre: Agrolivros, 2005.

LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes Moreira. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4. ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008.

BARBOSA, Antônio Carlos da Silva. Paisagismo, Jardinagem e Plantas ornamentais. São Paulo: Ed. IGLU, 2009.

 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAUJO, Sérgio; ARAUJO, Delfina de. Orquídeas Brasileiras/ Brazilian Orchids = espécies e hibrídos. Rio de Janeiro: MM Comunicação, 2008.

GOUVEIA JÚNIOR, Antonio Carlos (Ed.). Jardins do Brasil. Cotia: Decor & Arts, 2004

 LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009.

VIEIRA, Maria Elena Merege. O jardim e a paisagem: espaço, arte, lugar. São Paulo: Annablume, 2007.

GONÇALVES, W.; PAIVA, H.N. Silvicultura urbana: implantação e manejo. Viçosa: Aprenda Fácil, 2006.

LOPES, L. C.; BARBOSA, J. G. Propagação de plantas ornamentais. Viçosa: UFV, 2007.