Departamento de Ciências agrárias Disciplina: Silvicultura A Código: 50-414 Carga Horária: 40 h (Teórica: 30h) (Prática: 10h) Créditos: 2
Ementa Espécies arbóreas cultivadas, sua importância econômica e influência no meio ambiente. Cultivo e manejo destas espécies.
Objetivos A disciplina visa orientar o futuro profissional sobre seu papel como agente de intervenção na realidade agrícola. Capaz de desenvolver atividades relativas à produção de sementes, mudas, bem como a formação e condução de povoamentos florestais. Capacidade de interpretação e solução de problemas reais ou simulados de práticas reais. Buscando-se atender estas competências e habilidades alguns objetivos específicos são delineados: - Contribuir para a formação de engenheiros Agrônomos que utilizem conceitos e princípios sustentáveis, visando o planejamento, a construção e o manejo de agroecossistemas ambientalmente corretos, economicamente viáveis e socioculturalmente aceitável com sólidos conhecimentos técnico-científicos e compromisso social. - Adquirir conhecimentos básicos sobre a produção e desenvolvimento de sementes florestais e sua utilização na produção de mudas de qualidade. - Apresentar aos estudantes os conceitos fundamentais sobre o cultivo de florestas de espécies nativas e exóticas.
Conteúdos Curriculares UNIDADE DE ENSINO 1 Introdução à silvicultura. 1.1- Importância econômica, social e ecológica de florestas. 1.2- Situação Florestal do Brasil e do Rio Grande do Sul.
UNIDADE DE ENSINO 2 Produção de sementes florestais. 2.1- Estrutura e maturação das sementes. 2.2- Árvores matrizes: características. 2.3- Obtenção, área de coleta e produção de sementes, 2.4- Germinação e dormência de sementes. 2.5- Produção de sementes melhoradas, 2.6- Armazenamento e beneficiamento.
UNIDADE DE ENSINO 3 - Viveiros florestais. 3.1- Definição e tipos. 3.2- Instalação de viveiros. 3.2.1- Escolha do local. 3.2.2- Divisão do espaço físico. 3.2.3- Construções no viveiro. 3.3- Produção de mudas. 3.3.1- Canteiros e sementeiras. 3.3.2- Recipientes para mudas. 3.3.3- Semeadura. 3.3.4- Cuidados após a semeadura. 3.3.5- Repicagem de mudas. 3.3.6- Pragas e doenças dos viveiros.
UNIDADE DE ENSINO 4 - Formação de florestas 4.1- Objetivos da formação de florestas. 4.2- Plantio de espécies nativas e exóticas. 4.3- Replantio de florestas. 4.4- Tratos culturais das florestas. 4.5- Noções de manejo e regeneração das florestas
Metodologia Visando desenvolver competências técnicas, cognitivas e comportamentais nos estudantes, as aulas, de forma variada, terão como metodologias: a tradicional (expositivo-dialogadas com estudos dirigidos), a ativa e a sócio-interacionista (professor como mediador de atividades em que os estudantes trabalham em equipes e interagem com a comunidade universitária). No intuito de desenvolver as competências inerentes a disciplina, serão utilizados recursos de multimídia como projetores de imagem e vídeo, computador (internet, planilhas eletrônicas, software de simulação), laboratórios diversos, sala de aula, biblioteca física e virtual (visando pesquisas individuais e em equipe). Os estudantes desenvolverão Trabalhos Discente Efetivos no total de 20h, que poderão ser, conforme a necessidade, estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de problemas, lista de exercícios, produção de vídeos, modelagem e protótipos. A fixação dos conteúdos será por meio de resolução de exercícios e problemas, estudos de caso, atividades de laboratório e relatórios.
Avaliação A avaliação da disciplina se propõe a verificar se as competências propostas neste plano de ensino foram desenvolvidas pelo acadêmico, por meio dos seguintes instrumentos de avaliação: provas escritas (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); Trabalhos Discentes Efetivos valendo 20% da média final da disciplina (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); relatórios de experimentos de laboratório e de outras atividades práticas (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais), e avaliação das atividades de aulas com metodologia diferenciada (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais). As aulas com utilização de metodologia ativa terão, especialmente, mas não exclusivamente, avaliação contínua, ou seja, avaliação constante do desempenho técnico, cognitivo e comportamental dos estudantes para possíveis redirecionamentos metodológico/educativos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000. RAMPAZZO, Sônia. Reflorestamento em pequenas propriedades rurais: o caso do Alto Uruguai-RS. Erechim, RS: EdiFAPES, 2001. SOARES, C. P. B. et al. Dendrometria e Inventário Florestal. Viçosa. Editora UFV, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELING, Romar Rudolfo; JUNGBLUT, Guido (Trad.). Anuário brasileiro da silvicultura. Santa Cruz do Sul: Gazeta Santa Cruz, 2008. FERRON, Roberto Magnos. Reflorestamento: orientações técnicas. Erechim, RS: Conflora, 2001. PAIVA, Haroldo Nogueira de; JACOVINE, Laércio Antônio Gonçalves; RIBEIRO, Genésio Tâmara; TRINDADE, Celso; VIEIRA, Emerson de Assis (Coord.). Cultivo de eucalipto em propriedades rurais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2001. RIZZINI, Carlos Toledo. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1978. RODRIGUES, Ricardo Ribeiro, LEITÃO-FILHO, Hermódenes Freitas (Orgs.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Edusp, 2000.
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