Departamento de Ciências Biológicas Disciplina: Fisiologia Vegetal Aplicada à Agronomia Código: 20-515 Carga Horária: 40h (Teórica: 30h) (Prática: 10h) Créditos: 02
EMENTA Estudo dos processos fisiológicos relacionados com o metabolismo, desenvolvimento e ecofisiologia das plantas superiores.
OBJETIVOS A disciplina visa proporcionar ao aluno do Curso de Agronomia o conhecimento dos processos fisiológicos do metabolismo e do crescimento e desenvolvimento dos vegetais, bem como as respostas dos mesmos a fatores ambientais. Buscando-se atender estas competências e habilidades alguns objetivos específicos são delineados: - O aluno deverá adquirir condições de reconhecer as relações hídricas das plantas e os mecanismos internos de absorção e transporte de água e das respostas a fatores ambientais; - Reconhecer a importância da nutrição mineral e do metabolismo do nitrogênio; - Estabelecer a relações entre fotossíntese, fotorrespiração, respiração e fermentação; - Estudar o crescimento e desenvolvimento ontogenético das plantas, os mecanismos de controle do desenvolvimento e a função de reguladores de crescimento.
CONTEÚDOS CURRICULARES UNIDADE DE ENSINO 1 – Relações Hídricas e Minerais das Plantas: 1.1 - Propriedades e funções da água. 1.2 - Transporte de água: difusão, transporte em massa, osmose. 1.3 - Potencial hídrico: definição e componentes na célula vegetal. 1.4 - Transporte de água no sistema solo-planta-atmosfera. 1.4.1 - A absorção de água do solo. 1.4.2 - Transporte de água no xilema. 1.4.3 - Transpiração foliar: cuticular e estomática. 1.5 - Controle estomático e resposta a fatores ambientais. 1.6 - Elementos essenciais: critérios de essencialidade e funções genéticas. 1.7 - Disponibilidade de nutrientes no solo e transporte até as raízes. 1.8 - Absorção radicular e translocação à parte aérea. 1.9 - Fixação do nitrogênio atmosférico.
UNIDADE DE ENSINO 2– Metabolismo 3.1 - Fotossíntese. 3.2 - Fotorrespiração. 3.3 - Respiração e Fermentação
UNIDADE DE ENSINO 3 – Crescimento e Desenvolvimento. 4.1 - Crescimento: definição, crescimento vs. desenvolvimento. 4.2 - Reguladores de crescimento (hormônios) e suas funções principais. 4.3 – Fotomorfogenêse. 4.4 – Movimentos vegetais. 4.5 – Fases do desenvolvimento ontogenético das plantas.
METODOLOGIA Visando desenvolver competências técnicas, cognitivas e comportamentais nos alunos, as aulas, de forma variada, terão como metodologias: a tradicional (expositivo-dialogadas com estudos dirigidos), a ativa e a sócio-interacionista (professor como mediador de atividades em que os alunos trabalham em equipes e interagem com a comunidade universitária). No intuito de desenvolver as competências inerentes a disciplina, serão utilizados recursos de multimídia como projetores de imagem e vídeo, computador (internet, planilhas eletrônicas, software de simulação), laboratórios diversos, sala de aula, biblioteca física e virtual (visando pesquisas individuais e em equipe). Os alunos desenvolverão Trabalhos Discente Efetivos no total de 20h, que poderão ser, conforme a necessidade, estudos de caso, pesquisas bibliográficas, resolução de problemas, lista de exercícios, produção de vídeos, modelagem e protótipos. A fixação dos conteúdos será por meio de resolução de exercícios e problemas, estudos de caso, atividades de laboratório e relatórios. O Trabalho docente efetivo irá corresponder a 20% da carga horária da disciplina e compreenderá a elaboração de relatórios das aulas práticas, condução e acompanhamento de experimentos com apresentação dos resultados, produção de herbário contendo exsicatas de espécies cultivadas.
AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina se propõe a verificar se as competências propostas neste plano de ensino foram desenvolvidas pelo acadêmico, por meio dos seguintes instrumentos de avaliação: provas escritas (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); Trabalhos Discentes Efetivos valendo 20% da nota final da disciplina (avaliação de competências técnicas e competências cognitivas); relatórios de experimentos de laboratório e campo e de outras atividades práticas (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais), e avaliação das atividades de aulas com metodologia diferenciada (avaliação de competências técnicas, cognitivas e comportamentais). As aulas com utilização de metodologia ativa terão, especialmente, mas não exclusivamente, avaliação contínua, ou seja, avaliação constante do desempenho técnico, cognitivo e comportamental dos alunos para possíveis redirecionamentos metodológico/educativos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA RAVEN, D. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. KERBAUY, G.B. Fisiologia Vegetal: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AWAD, Marcel. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 1993. LARCHER, Walter. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima, 2000. MAESTRI, Moacir. Fisiologia vegetal: exercícios práticos. 2.ed. Viçosa: UFV, 2000. MARCOS FILHO, Julio. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, SP: Fealq, 2005. MARENCO, R.A.; LOPES, N. F. Fisiologia vegetal: fotossíntese, respiração, relações hídricas e nutrição mineral. 3. ed. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2009.
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