Plano de Ensino

Medicina

Página do Curso

Plano de Ensino | URI Câmpus de Erechim

PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Disciplina: Imersão SUS – Atenção Secundária/Gestão II

Código: 40-643

Carga Horária: 90 horas Teórica: --- Prática: 90

Número de Créditos: 06

 

1 EMENTA

Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais de Ensino Públicos e Privados no Sistema Único de Saúde. Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde. Saúde do Trabalhador. Assistência em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos. Clínica Médica na Média e Alta Complexidade.

 

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais

  • Oportunizar aos acadêmicos a compreensão da gestão na atenção secundária à saúde.
  • Proporcionar vivências na rede de atenção à saúde/gestão, com vistas a observação, problematização, teorização, análise e avaliação das situações de saúde, com enfoque na gestão.
  • Facilitar o processo de aquisição de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes e valores dos acadêmicos por meio de vivências na saúde pública/gestão e relação com os conteúdos curriculares do semestre.

 

2.2 Objetivos Específicos

Nesta disciplina, espera-se que o aluno adquira habilidades e competências para:

  • Articular conhecimentos das demais disciplinas com a responsabilidade clínica médica relacionada à gestão do cuidado em média e alta complexidade.
  • Desenvolver habilidades gestoras e de reconhecimento das situações pertinentes á clínica médica em média e alta complexidade.
  • Ampliar a visão para a gestão do cuidado médico, considerando a clínica, promoção, prevenção, vigilância em saúde e intervenções médicas responsáveis.
  • Compreender o fluxo de admissão de pacientes segundo protocolos institucionais; compreender fluxos de alta hospitalar conforme os protocolos estabelecidos.
  • Mobilizar os pares para construção de estratégias resolutivas para as fragilidades identificadas no sistema de saúde acompanhado.
  • Integrar a equipe em dinâmicas acadêmicas, procurando desenvolver ações de motivação ao trabalho gestor na média e alta complexidade.
  • Avaliar os componentes de imersão SUS, provocando uma reflexão para melhorias, sugestões e potencialidades.

 

3 CONTEÚDO CURRICULAR

O papel das esferas de governo na atenção de média e alta complexidade em saúde no SUS.

A importância da produção de média e alta complexidade no SUS.

Levantamento de necessidades na assistência em saúde de média e alta complexidade.

Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais de Ensino Públicos e Privados no Sistema Único de Saúde.

Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde.

Saúde do Trabalhador.

Assistência em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos.

Clínica Médica na Média e Alta Complexidade.

 

4 METODOLOGIA

A metodologia utilizada é interacionista-problematizadora, utilizando-se a metodologia da problematização como desencadeadora do processo de aprendizagem. A disciplina é desenvolvida a partir de vivências nos cenários de práticas (atenção secundária/gestão), discussão nos grupos tutoriais e socialização das vivências, tendo-se tutores e docentes como mediadores do processo de aquisição do conhecimento. Seu desenvolvimento está centrado na observação, na análise, no aprender a pensar, no diálogo, na reflexão, na capacidade de criar hipóteses e testá-las com base no conhecimento prévio e/ou apoiado nos conteúdos curriculares do semestre e/ou em novas descobertas. A socialização das vivências é apresentada sob a forma de seminário integrado.

 

5 AVALIAÇÃO

A avaliação do desempenho dos alunos se dá permanentemente, nos cenários de práticas, no tutoriais, nos seminários integrados e nas atividades teóricas. Está pautada na capacidade do grupo em problematizar, teorizar, hipotetizar e apresentar soluções ao problema identificado e, na apresentação dos seminários temáticos durante o semestre. Após cada seminário temático, são aplicados pós-testes, a todos os acadêmicos, como critério de avaliação semanal. São realizadas também provas teóricas semestrais. As avaliações têm caráter formativo, somativo e diagnóstico. A avaliação formativa objetiva identificar avanços e limitações dos alunos, orientando-os aos ajustes necessários durante o semestre (feedback). A avaliação somativa, ocorre por meio de avaliações teóricas e pós-testes e a avaliação diagnóstica embasa-se na demonstração da aquisição das competências, habilidades e atitudes inerentes aos objetivos da disciplina.

 

6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DA CRUZ, Dina de Almeida Lopes Monteiro; MOTA, Dalete Delalibera Correa de Faria; PIMENTA, Cibele Andrucioli de Mattos. Dor e cuidados paliativos: Enfermagem, Medicina e Psicologia. São Paulo: Manole, 2006.

GÓIS, Aécio Flávio Teixeira; DEMUNER, Maris Salete; BICHUETTI, Denis Bernardi; SILVA JÚNIOR, Moacyr. Emergências Médicas: Edição Revista e Ampliada. São Paulo: Editora Atheneu, 2017.

NEVES, CÉSAR AUGUSTO, et al. Programa De Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no SUS: Uma Avaliação Do Eixo De Financiamento. Semead, 2017.

 

7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Brasil). Assistência de média e alta complexidade no SUS. Brasília: Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, 2007. CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia Aplicada ao Sistema Único de Saúde/Programa de Saúde da Família. Editora Coopmed, 2011.

FERNANDES, Tadeu Fernando. Pediatria Ambulatorial da Teoria à Prática. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016.

PESSINI, Leocir; BERTACHINI, Luciana. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

ZUGAIB, Marcelo; BITTAR, Robert Eduardo; FRANCISCO, Rossana Pulcinelo Vieira. Protocolos Assistenciais. Clínica Obstétrica. 5ª ed. São Paulo: Atheneu, 2015.