DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Disciplina: Imersão SUS – Atenção Secundária/Gestão I Código: 40-639 Carga Horária: 90 horas Teórica: --- Prática: 90 Número de Créditos: 06 1 EMENTA Gestão médica na atenção à saúde de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar - Redes de Atenção à Saúde. Avaliação, controle e auditoria dos serviços do SUS. Sistemas de Informação. Fluxos de procedimentos realizados por profissionais médicos. Política Nacional de Procedimentos Eletivos de Média e Alta Complexidade. Unidades de Assistência de Média e Alta Complexidade. Modelos de referência para autorização de procedimentos de alta complexidade. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivos Gerais
- Oportunizar aos acadêmicos a compreensão da gestão na atenção secundária à saúde.
- Proporcionar vivências na rede de atenção à saúde/gestão, com vistas a observação, problematização, teorização, análise e avaliação das situações de saúde, com enfoque na gestão.
- Facilitar o processo de aquisição de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes e valores dos acadêmicos por meio de vivências na saúde pública/gestão e relação com os conteúdos curriculares do semestre.
2.2 Objetivos Específicos Nesta disciplina, espera-se que o aluno adquira habilidades e competências para:
- Compreender os princípios fundamentais da regionalização e hierarquização do SUS; fluxos de ações médicas e procedimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.
- Apreender noções acerca dos sistemas de informação, pagamento, controle, avaliação e regulação da média e alta complexidade.
- Conhecer os procedimentos de média complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais.
- Visitar e conhecer os fluxos de procedimentos realizados por profissionais médicos e outros profissionais de nível superior e médio; cirurgias ambulatoriais; procedimentos traumato-ortopédicos; radiodiagnósticos; patologia clínica; anatomopatológico e citopatológico; exames ultrassonográficos; diagnose; terapias especializadas; próteses e órteses; conhecimentos básicos sobre anestesia.
- Identificar atividades com relação ao planejamento, coordenação, controle, avaliação e fiscalização de serviços e ações de saúde de média e alta complexidade;
- Relacionar conhecimentos sobre documentos operacionais do SUS com os fluxos regulatórios da média e alta complexidade.
- Compreender a relação entre os problemas levantados juntos aos serviços de saúde e o planejamento de intervenções conforme parâmetros estabelecidos (conforme demandas dos usuários).
3 CONTEÚDO CURRICULAR Gestão da atenção à saúde de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar - Redes de Atenção à Saúde. Procedimentos Financiados por meio dos blocos financeiros. Critérios para aplicação de recursos financeiros de média e alta complexidade. Avaliação, controle e auditoria dos serviços do SUS; Sistemas de Informação. Política Nacional de Hospitais de Pequeno Porte. Política Nacional de Procedimentos Eletivos de Média e Alta Complexidade. Unidades de Assistência de Média e Alta Complexidade. Modelos de referência para autorização de procedimentos de alta complexidade. Clínica Médica/ Relação Médico-Paciente. 4 METODOLOGIA A metodologia utilizada é interacionista-problematizadora, utilizando-se a metodologia da problematização como desencadeadora do processo de aprendizagem. A disciplina é desenvolvida a partir de vivências nos cenários de práticas (atenção secundária/gestão), discussão nos grupos tutoriais e socialização das vivências, tendo-se tutores e docentes como mediadores do processo de aquisição do conhecimento. Seu desenvolvimento está centrado na observação, na análise, no aprender a pensar, no diálogo, na reflexão, na capacidade de criar hipóteses e testá-las com base no conhecimento prévio e/ou apoiado nos conteúdos curriculares do semestre e/ou em novas descobertas. A socialização das vivências é apresentada sob a forma de seminário integrado. 5 AVALIAÇÃO A avaliação do desempenho dos alunos se dá permanentemente, nos cenários de práticas, no tutoriais, nos seminários integrados e nas atividades teóricas. Está pautada na capacidade do grupo em problematizar, teorizar, hipotetizar e apresentar soluções ao problema identificado e, na apresentação dos seminários temáticos durante o semestre. Após cada seminário temático, são aplicados pós-testes, a todos os acadêmicos, como critério de avaliação semanal. São realizadas também provas teóricas semestrais. As avaliações têm caráter formativo, somativo e diagnóstico. A avaliação formativa objetiva identificar avanços e limitações dos alunos, orientando-os aos ajustes necessários durante o semestre (feedback). A avaliação somativa, ocorre por meio de avaliações teóricas e pós-testes e a avaliação diagnóstica embasa-se na demonstração da aquisição das competências, habilidades e atitudes inerentes aos objetivos da disciplina. 6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONÇALVES, Luciana; DAMÁZIO, Carlos Alberto. Desafios da Gestão Estratégica em Serviços de Saúde. Caminhos e Perspectivas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
RODRIGUES, Vandilson Pinheiro et al. Sistemas de informação em Saúde. Conceitos e ferramentas da epidemiologia, Mato Grosso: UNASUS, 2017. SANTOS, Letícia Costa; BARCELLOS, Valéria Figueiredo; ANDRAOS, C. Auditoria em saúde: uma ferramenta de gestão. Brasília: Unieuro, 2009. 7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATISTA, Nildo Alves; VILELA, Rosana Quintella Brandão; BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva. Educação médica no Brasil. São Paulo: Cortez, 2015. D’AGUIAR, Eduardo. Gestão Hospitalar: o papel do médico. Editora DOC Comércio e Serviços Ltda, 2017. JUNQUEIRA, W. N. G. Auditoria médica em perspectiva: presente e futuro de uma nova especialidade. Criciúma: Edição do Autor, 2001. MARINS, Joao José Neves; REGO, Sérgio (Orgs). Educação médica: gestão, cuidado, avaliação. ABEM – Hucitec Editora, 2011. MARINS, Joao José Neves; REGO, Sérgio; LAMPERT, Jadete Barbosa; DE ARAÚJO, José Guido Corrêa. Educação médica em transformação: instrumentos para a construção de novas realidades. ABEM – Hucitec Editora, 2011. 8 ARTIGOS COMPLEMENTARES ALBIERI, Flavius Augusto Olivetti; CECILIO, Luiz Carlos de Oliveira. De frente com os médicos: uma estratégia comunicativa de gestão para qualificar a regulação do acesso ambulatorial. Saúde em Debate, v. 39, p. 184-195, Rio de Janeiro, 2015. GOMES, Fernanda de Freitas Castro et al. Acesso aos procedimentos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde: uma questão de judicialização. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. 31-43, Rio de Janeiro, 2014. PAIM, Jairnilson Silva. Epidemiologia e planejamento: a recomposição das práticas epidemiológicas na gestão do SUS. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, p. 557-567, Rio de Janeiro, 2003.
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