Plano de Ensino

Medicina

Página do Curso

Plano de Ensino | URI Câmpus de Erechim

PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Disciplina: Promoção e Prevenção em Saúde V

Código: 40-638

Carga Horária: 30 horas Teórica: --- Prática: 30

Número de Créditos: 02

 

1 EMENTA

Consensos e diretrizes das doenças mais prevalentes em atenção primária à saúde.

 

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Oportunizar a apropriação do conhecimento quanto a importância, mas não a exclusividade, da prática terapêutica baseada em evidências através dos Consensos e Diretrizes de Tratamentos Médicos.

 

2.2 Objetivos Específicos

Nesta disciplina, espera-se que o aluno adquira habilidades e competências para:

  • Reconhecer e identificar os principais mecanismos das doenças com intuito de rever discutir, analisar e problematizar teorias, hipóteses e protocolos que norteiam os contextos fisiológicos gerais.
  • Relacionar conhecimentos vinculados às doenças para serem discutidos e tomados como subsídio para promoção e prevenção à saúde, naturalizando, contudo, processos de interlocução academia, serviços e comunidades.
  • Expressar comunicação condizente com o nível de formação e, desta forma, promover momentos de oratória, troca de informações sobre doenças e processos de prevenção, compartilhamento de conteúdo com as equipes multiprofissionais por meio da educação permanente em saúde, organização de reuniões de equipe pertinentes aos dados coletados e auto avaliações acadêmicas.
  • Organizar raciocínio médico clínico e crítico para formulação de diagnósticos comunitários e individuais, perfazendo um caminho de aproximação com os processos de vigilância em saúde.
  • Compreender os fluxos de exames complementares, subsidiários de diagnósticos, pensando na promoção da integralidade dos sujeitos e longitudinalidade nos processos de cuidado estabelecidos.
  • Explorar materiais vinculados a consensos e diretrizes de tratamentos médicos, visando o conhecimento de protocolos e condutas relacionados a doenças e agravos para a medicina.
  • Desenvolver visão crítica sobre as principais teorias e hipóteses fisiopatológicas relacionadas a síndromes clínicas, prevendo sua utilização em processos de educação médica, vinculando-as, ainda, à promoção e prevenção da saúde nas comunidades.
  • Reunir informações relacionadas aos conteúdos teóricos apreendidos e visualizar sua importância nas diversas ações médico-preventivas, avaliando, ainda, seu potencial de resolubilidade no contexto comunitário.

 

 

3 CONTEÚDO CURRICULAR

Consenso de Hipertensão

Consenso de Diabetes

Consensos em Cancerologia

Consensos em Saúde Mental

Programa de Descontinuação do Tabagismo

Consenso de DPOC

Doenças cérebro vasculares

Asma

Hipertensão pulmonar

Epilepsia

Doença renal crônica

Colagenoses

Programa de Controle de Tuberculose

Hepatites

HIV

 

4 METODOLOGIA

Aulas teórico-práticas com a utilização de material didático expositivo dialogado e interativo, utilizando as estratégias metodológicas ativas como método de ensino aprendizagem. Observação e participação ativa nas diversas práticas de saúde comunitária, incluindo a formação de grupos estratégicos de prevenção, promoção e educação em saúde com observância a propostas de prevenção e profilaxia às doenças mais prevalentes na comunidade. Estudos de Caso e avaliação de indicadores clínicos – epidemiológicos das doenças e agravos mais comuns no SUS (Unidade Básica de Saúde e território). Propostas para resolução de casos vivenciados com os usuários acompanhados, com base nas prerrogativas da promoção e prevenção à saúde. Resolução de exercícios relacionados às características, sinais e sintomas das doenças mais comuns, analisadas a partir do fazer médico comunitário. Participação e promoção de reuniões de equipes, potencializando propostas de educação permanente em saúde para as equipes. Saídas de campo, atentando para visitas domiciliares que permitam explorar conhecimentos comunitários convenientes para a prática médica, incluindo diagnósticos, tratamentos, e propostas de promoção e prevenção à saúde das famílias acompanhadas. Monitoramento e avaliação de práticas. Compartilhamento de conteúdo com as equipes multiprofissionais por meio de estratégias preventivas pertinentes aos dados coletados e organização de auto avaliações acadêmicas. Organização de materiais didáticos prevendo atuação em ações de educação em saúde. Leituras e discussões de artigos científicos, vídeos institucionais contemporâneos sobre a abrangência da promoção e prevenção em saúde no contexto do SUS. Atuação em instituições e entidades locais, pensando nas nuances da educação em saúde comunitária.

 

5 AVALIAÇÃO

Frequência, participação, apresentações orais sob a forma de seminários e escritos, interação em equipe multidisciplinar e provas teórico/práticas no âmbito da assistência comunitária. Observância à postura crítico-clínico-reflexiva dos acadêmicos de medicina nas atividades solicitadas. Avaliação da maturidade clínica e de promoção da saúde nas propostas dos acadêmicos. Elaboração, apresentação e avaliação de diário de campo, a partir da atuação médica em cenários de prevenção e promoção da saúde nas coletividades. Avaliação de atividades de promoção e prevenção à saúde em instituições vinculadas á saúde adulta e idosa, observando postura, oratória, linguagem, conhecimento e comportamento acadêmico. Avaliação de materiais didáticos organizados pelos grupos de acadêmicos, prevendo originalidade, objetividade, criatividade e método científico. Ponderação relacionada às habilidades e competências vinculadas à disciplina, por meio de instrumento próprio de avaliação a ser apresentado e discutido com os discentes. A avaliação será assim, diagnóstica e cognitiva.

 

6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MALACHIAS, M. V. B. et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia, vol. 107, nº3, supl. 3, set. 2016.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade. Sociedade Brasileira de Pediatria. Associação Brasileira de Nutrologia. Projeto Diretrizes. Diabetes Mellitus Tipo 2: Prevenção, 2011.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Projeto Diretrizes. II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, 2004.

 

7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. Projeto Diretrizes. Tratamento da Fase Aguda do Acidente Vascular Cerebral, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Projeto Diretrizes. Abuso e Dependência do Álcool, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Projeto Diretrizes. Depressão Unipolar: Tratamento Não-Farmacológico, 2011.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA. Sociedade Brasileira de Infectologia. Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Projeto Diretrizes. Hepatite B Crônica: Tratamento, 2009.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. Academia Brasileira de Neurologia. Projeto Diretrizes. Cefaleias em Adultos na Atenção Primária à Saúde: Diagnóstico e Tratamento, 2009.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Associação Brasileira de Nutrologia. Doença Renal Crônica (Pré terapia Renal Substitutiva): Tratamento, 2011.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Sociedade Brasileira de Pediatria. Projeto Diretrizes. Diagnóstico e Tratamento da Asma Brônquica, 2001.