40-109 – FARMACOTÉCNICA II DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 5º
EMENTA Formas farmacêuticas sólidas: pós, granulados, cápsulas e comprimidos; formas farmacêuticas de liberação modificada; formas farmacêuticas estéreis: injetáveis, oftalmicas, nasais e otológicas.
OBJETIVO GERAL Promover conhecimento, habilidades e atitudes para o preparo de formas farmacêuticas sólidas intermediárias e finais, bem como formas farmacêuticas estéreis e nanomedicamentos
CONTEÚDOS CURRICULARES Pré-formulação: noções, objetivos, propriedades físicas das partículas sólidas (granulometria, densidade, empacotamento particular, fluxo). Excipientes: definições, tipos e exemplos; Sistema de classificação biofarmacêutica (SCB). Pós: objetivos, vantagens e limitações, tecnologia de obtenção de pós (operações de secagem, moagem, tamisação e mistura), equipamentos, adjuvantes farmacêuticos, formulação de pós. Granulados: objetivos, vantagens e limitações, mecanismos de obtenção de granulados, tecnologia de obtenção (via seca, via úmida), formulação de granulados, granulados efervescentes, equipamentos. Cápsulas: objetivos, vantagens e limitações, produção de invólucros, formulação de cápsulas, equipamentos, controle em processo; cápsulas moles (características, formulação, processos de obtenção). Comprimidos: objetivos, vantagens e limitações, tipos de comprimidos (desintegráveis, mastigáveis, efervescentes, sublinguais), tecnologia de obtenção (compressão direta e compressão com granulação prévia, equipamentos, controle em processo. Modulação da Liberação de Fármacos: Revestimento (objetivos, tecnologia de revestimento peliculado e drageamento, revestimentos funcionais), Liberação Modificada, Sistemas Transdérmicos. Formas farmacêuticas Estéreis: conceitos (esterilidade, apirogenicidade, isotonicidade), vias de administração parenterais (intravenosa, intramuscular, subcutânea, intradérmica), formas farmacêuticas utilizadas, veículos oleosos e aquosos; preparações oftálmicas, nasais e otológicas. Nanotecnologia Farmacêutica e nanomedicamentos (anticorpos, os conjugados polímero-fármaco, os dendrímeros, as nanopartículas e os lipossomos).
METODOLOGIA O processo ensino aprendizagem reconhecerá o acadêmico como sujeito ativo e participativo, priorizando os cenários com aulas expositivas e dialogadas, metodologias ativas de aprendizagem e fortalecendo as atividades práticas.
AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e processual através de métodos avaliativos que evidenciem os eixos cognitivos, psicomotor e socioafetivo dos acadêmicos.
|
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Campus de Erechim ANSEL, Howard C.; POPOVICH, Nicholas G; ALLEN, Loyd V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6. e 8 ed. São Paulo: Premier, 2000 e 2007. BRASIL. Ministério da Saúde..COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA. Farmacopéia brasileira: parte I e II . 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988 e 2000. PRISTA, L. Nogueira; ALVES, A. Correia; MORGADO, Rui. Tecnologia farmacêutica. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996 e 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Campus de Erechim AULTON, Michael E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da farmácia magistral. 3. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2008. GENNARO, Alfonso R. Remington: the science and practice of pharmacy . 20 ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000. KIBBE, Arthur H (Edit.). Handbook of pharmaceutical excipients. 3. ed. Washington: American Pharmaceutical Association, 2000. LACHMAN, Leon; LIEBERMAN, Herbert A.; KANING, Joseph L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA http://e-legis.anvisa.gov.br).
|